Se você sente saudade da era do Nintendo 64 ou do charme artesanal dos jogos como Paper Mario e Banjo-Kazooie, prepare-se: Ruffy and the Riverside não só acena para esses clássicos, como também oferece algo novo e encantador. Desenvolvido pela Zockrates Laboratories UG e distribuído pela Phiphen Games, o jogo é um prato cheio para fãs de aventuras coloridas, quebra-cabeças criativos e mundos cheios de surpresas.
Lançado oficialmente em 26 de junho de 2025, Ruffy and the Riverside já chega disponível para múltiplas plataformas — PC, Nintendo Switch, PlayStation e Xbox — com localização completa em português brasileiro.
Uma missão para restaurar a alegria de Riverside
A história começa quando Groll, um vilão travesso, ameaça destruir o “Miolo do Mundo”, colocando Riverside em risco. É então que conhecemos Ruffy, um urso fofo e bem-intencionado que carrega dentro de si o raro poder da TROCA — uma habilidade que lhe permite modificar os elementos do mundo ao seu redor. Imagine transformar uma cachoeira em plantas, lava em gelo, ou muros em madeira. É essa mecânica que sustenta boa parte dos quebra-cabeças e explorações do jogo, incentivando a experimentação e a criatividade do jogador.

Ruffy é o Escolhido, mas seu carisma não está no heroísmo grandioso e sim na pureza de coração. Ele está mais preocupado em ajudar os outros, mesmo quando não é compreendido ou valorizado por todos ao redor. É um jogo que, em sua essência, fala sobre empatia, companheirismo e permanecer fiel a si mesmo, mesmo quando o mundo tenta te rotular.

Jogabilidade fluida e um mundo cheio de possibilidades
Controlar Ruffy é uma delícia. Ele se move com leveza, pula, sorri, vibra a cada nova descoberta. Diferente de jogos que pesam a mão em tutoriais, Ruffy and the Riverside confia na curiosidade do jogador. A exploração é recompensadora: tudo parece esconder algo, seja um segredo, missão paralela ou quebra-cabeça.

Além do mundo central, que passa a sensação de um mapa aberto, o jogo conta com sete regiões distintas, cada uma com cenários e desafios próprios. Aqui, nada é isolado: é comum precisar voltar a áreas anteriores com novas habilidades ou soluções, promovendo uma gostosa recompensa por ter que voltar e finalmente entender o que está por detrás do que você não conseguia entender.

Você ainda encontrará distrações deliciosas como corridas de fardos de feno, trilhos secretos e até pistas de skate! Em alguns momentos, a dificuldade sobe um pouquinho — principalmente em minigames — mas sempre com dicas escondidas nos diálogos de como você deve fazer para conseguir passar. Vale a pena prestar atenção ao que os personagens dizem!

Arte feita à mão e espaço para personalização
Visualmente, o jogo lembra muito Paper Mario, com personagens que parecem recortados e pintados à mão. A direção de arte mistura o simples com o encantador, e o resultado é um mundo vibrante, mágico e cativante.

Mas o destaque aqui é a customização: com a ajuda do personagem Pix (uma versão pixelada de Ruffy), você pode criar suas próprias texturas no jogo! Pinte cachoeiras, pedras e mais, usando seus desenhos em pixel art. Essa mecânica não altera a jogabilidade, mas adiciona uma camada de identidade pessoal que faz toda a diferença.

Músicas marcantes e personagens sonoros
Outro ponto altíssimo de Ruffy and the Riverside é a trilha sonora. Simplesmente não tem uma música ruim. Com composições que transitam entre rap, funk e melodias grudentas, o jogo cria uma ambientação sonora divertida e cativante. A música da fazenda, em especial, é memorável: com batidas leves e ritmos envolventes, ela me fez querer permanecer no cenário só para continuar ouvindo. É raro ver um jogo onde a trilha te convida a passear sem pressa.

Além disso, os efeitos sonoros dos personagens também são um charme à parte. Ruffy e seus amigos emitem gargalhadas, grunhidos e falas expressivas que não irritam, muito pelo contrário — é comum querer interagir com eles só para ouvir suas reações. É uma dublagem não verbal que acrescenta ainda mais carisma à jornada.
Um ponto a melhorar: excesso de diálogos
Apesar de todo o encanto, o jogo peca um pouco pelo excesso de texto. Alguns diálogos se alongam mais do que o necessário, e poderiam ser opcionais, como arquivos de lore ou páginas colecionáveis espalhadas pelo mapa. Crianças (e adultos ansiosos) podem acabar pulando partes da história por pura vontade de continuar jogando.

Um jogo feito com amor (e muita possibilidade)
Ruffy and the Riverside é mais do que um jogo fofo. Ele nos convida a lembrar da criança que fomos ou ainda somos, aquela que acreditava no bem, queria ajudar todo mundo e se perdia em mundos mágicos de videogame.
Mesmo com algumas limitações técnicas esperadas em um jogo indie, Ruffy entrega uma experiência rica, sincera e com muita margem para expansão. É uma franquia com potencial de crescer, especialmente se mantiver esse equilíbrio entre desafio, carisma e criatividade.

Conclusão
Se você curte jogos de plataforma em 3D, com uma pitada de nostalgia, e consegue sair do mundo real e focar no imaginário, então sim — Ruffy and the Riverside é um tesouro a ser descoberto. Talvez você termine a história principal… e queira voltar, só pra ter certeza de que Riverside está realmente salva, com todos os seus cantinhos coloridos em harmonia outra vez.
Veja o trailler de Ruffy and the Riverside
Ficha técnica
- Nome: Ruffy and the Riverside
- Gênero: Ação, Aventura, Indie
- Desenvolvedor: Zockrates Laboratories UG
- Distribuidora: Phiphen Games
- Lançamento: 26 de junho de 2025
- Plataformas: Steam, Nintendo Switch, PlayStation 5, Xbox
- Idioma: Totalmente localizado em português do Brasil
Análise – Ruffy and the Riverside
Divertidíssimo!
Se você curte jogos de plataforma em 3D, com uma pitada de nostalgia, e consegue sair do mundo real e focar no imaginário, Ruffy é um tesouro a ser descoberto.

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