A editora Knights Peak e a desenvolvedora Primal Game Studio estão anunciando o novo título de seu próximo RPG de ação e fantasia sombria: Mandragora: Whispers of the Witch Tree. Este jogo marca o início de uma jornada cativante pelo mundo sombrio de fantasia de Mandragora. O expansivo RPG de ação com elementos Soulslike e Metroidvania será lançado para PC, PlayStation®5 e Xbox Series em 17 de abril de 2025.

Mandragora: Whispers of the Witch Tree captura a essência e a atmosfera da extensa narrativa escrita por Brian Mitsoda, e promete o início de um novo universo narrativo centrado em um mundo cruel e decadente, e na magia misteriosa encontrada nele.
Mangragora é um RPG de ação que combina um enredo complexo com elementos Soulslike e Metroidvania. Situado em um mundo sombrio de fantasia medieval, os jogadores navegarão por uma terra devastada pela Entropia, lutando contra criaturas vindas direto de pesadelos e chefes formidáveis, enquanto fazem escolhas morais impactantes que moldam o destino do mundo.
Confira o trailer
Eugenio Vitale, vice-presidente de publicação da Knights Peak, expressou entusiasmo com o desenvolvimento da marca:
“O novo título é muito mais do que apenas uma extensão do nome já familiar. Oferece a nós e ao Primal Game Studio a oportunidade de criar projetos futuros dentro deste universo que os jogadores irão reconhecer, sem perder a conexão com o IP central. Estamos ansiosos para dar o nosso primeiro passo em um novo mundo de fantasia junto com os jogadores, e Mandragora: Whispers of the Witch Tree é esse primeiro passo.”
Zoltan Zsuffa, CEO da Primal Game Studio explicou:
“Nosso objetivo era encontrar um título que capturasse perfeitamente a essência do nosso jogo. A comunidade deixou claro que este jogo já se tornou mais do que apenas mais um RPG de ação. ‘Mandragora: Whispers of the Witch Tree’ abrange tudo o que os jogadores procuram em uma aventura de fantasia sombria – segredos, perigos e a constante questão de quais outras ameaças estão à espreita nas sombras. Este novo título é muito mais que um nome; é o começo de algo grande.”

Este desenvolvimento mostra que Mandragora: Whispers of the Witch Tree se tornou mais do que um simples jogo; será o ponto de entrada para um novo universo de fantasia.
Principais características
- Seis classes de personagens com árvores de talentos únicas, habilidades passivas e mais de 200 aprimorações de habilidades ativas
- Enfrente inimigos temíveis, incluindo 15 chefes brutais e 19 mini-chefes desafiadores
- Narrativa elaborada por Brian Mitsoda incluindo finais alternativos forjados pelo jogador.
- Trilha sonora composta por Christos Antoniou (Septicflesh) e interpretada pela FILMharmonic Orchestra of Prague.
Um ótimo jogo para quem não está acotumado com o gênero Souslike
Recentemente tivemos acesso ao jogo teste de Mandragora: Whispers of the Witch Tree para PC (STEAM). E apesar de eu não ser um jogador fã assíduo de jogos no estilo Souslike, Mangragora me chamou atenção com outros elementos que me fizeram ficar intrigado com o jogo e consequentemente mais aberto a querer jogar outros jogos que apresentam de fato o foco em Souslike.
Com uma forte influência em jogos no estilo Metroidvania, esse sim, é um estilo de jogo que eu realmente sou viciado e sempre estou procurando jogos do gênero, Mandragora: Whispers of the Witch Tree apresenta uma exploração em um vasto mapa que não te entrega surpresas ou demonstra de forma detalhada o que tem no local que você está explorando. Com isso, cabe ao jogador usar atentamente pins para marcar em seu mapa um ponto de interesse ou que ele precise revisitar mais tarde.

Espere até que você receba novos equipamentos e aprimore habilidades para que consiga avançar para explorar novos pontos no mapa. A dificuldade de um SousLike deixa tudo mais emocionante, afinal de contas, você não vai querer perder seus pontos extras que demorou para juntar para trás e com muito custo irá retornar para a área de morte para recuperá-las.
Mandragora apresenta elementos que eu estava com saudades de outros jogos
Sempre gostei muito dos jogos da saga Metroid (Nintendo) e Castlevania (Konami), e apesar dos lançamentos mais atuais de ambas as sagas, eu sempre senti falta de elementos que ficaram em jogos anteriores. Castlevania mesmo faz alguns bons anos desde que um último jogo da franquia me chamasse atenção, o último jogo 2D da saga que eu joguei foi o Castlevania: Lords of Shadows – Mirror of Fate (Nintendo 3DS – 2013), e mesmo assim, eu senti que o jogo faltou entregar muita coisa na jogabilidade, gráficos e outros elementos.
Já com o Metroid: Dread (Nintendo Switch – 2021), apesar de me deslumbrar com os gráficos e história do jogo, achei que ele ficou muito linear e sentia falta de uma dinâmica maior. Até pensei se tudo o que eu estava sentido em ambos não era uma nostalgia.
Muitos me chamam de louco por gostar de jogos como Zelda II: The Adventure of Link (NES – 1988) e Castlevania II: Simon’s Quest (NES – 1987). Mas era exatamente a exploração e usabilidade de itens e habilidades para avançar na aventura que me chamavam atenção, além da dificuldade e a sensação de “o que eu posso encontrar se eu conseguir pular em tal lugar?” que me fazia ficar dias preso para avançar no jogo.

Eu achei que teria essa sensação de volta com jogo Castlevania: Lords of Shadows – Mirror of Fate e apesar de ele apresentar o jogo no melhor estilo MetroidVania, eu sentia que faltava mais elementos que me prendessem ao jogo.
Mandragora: Whispers of the Witch Tree me surpreendeu desde o seu começo pois ele me apresentou todos os elementos de ambos os jogos que eu adorava e não via em um jogo faz tempo!
Desde os cenários bem caprichados, uma jogabilidade dinâmica para explorar os cenários e o fato de você não conseguir sair batendo nos seus inimigos de qualquer maneira. Isso me lembrou muito o Zelda II, espere o inimigo atacar, veja quais são suas defesas e magias lançadas. Talvez você precise de um escudo ou uma arma com ataque mais rápido para golpear certos lugares que ficam expostos na batalha.

Jogue de modo livre, sem se prender ao RPG, Soulslike ou Metroidvania
Apesar da graça do seu personagem ser elementos de RPG onde você deve equipá-lo e gerenciar sua árvore de habilidades para que ele consiga ficar forte ou apresentar uma boa defesa para passar por certos lugares, eu não achei que sem dar a devida atenção a esses elementos eu não conseguiria avançar pelo jogo.
Você tem a sua barra de energia, magia e de fôlego, por exemplo. Esses são elementos que você deve ter sim uma atenção e procurar carregar poções de recuperação para ambos. Todo aquele mapa de exploração e cantos com segredos ocultos estavam lá, lugares inacessíveis e baús em locais de risco e inimigos protegendo certas passagens me fizeram usar muito o mapa para adicionar um pin para que eu retornasse mais tarde.
Toda a exploração do cenário não me prenderam a nada, é de uma certa liberdade que quebraram a sensação de ser um jogo linear. Se você se esforçar muito, e tiver uma habilidade legal sobre os seus controles, você pode acessar certas áreas e enfrentar inimigos que até para os jogadores mais viciados, teriam dificuldades para avançar. E os controles aqui não são problemas! Inclusive recomendo jogar com um, todos os botões e comandos são bem posicionados e você pode ainda configurá-los conforme o seu gosto.
Certamente você irá querer criar alguns saves do jogo e testar as outras classes de personagens para ver com qual você irá lhe dar melhor na sua jogatina. Inclusive, esta é uma dica de ouro! Teste as classes dos personagens, equipamentos e novas habilidades antes de pegar firme para jogar.
Eu mesmo resetei meu jogo algumas vezes até definir que eu iria jogar com a classe de mago mesmo.
Prepare-se para aprender de forma fácil como equipar e melhorar seu personagem
Muitos jogadores acabam desistindo de jogos com estilos RPG clássicos por apresentem certa complexibilidade com equipamentos, distribuição de pontos e árvores de habilidades. Eu mesmo fiz isso em Baldur’s Gate III (Larian Studios – 2023), eram tantas coisas para se pensar na equipe que eu acabava desistindo.
Mandragora também apresenta esses elementos, e apesar de eu me assustar um pouco ao visualizar as árvores de habilidades (sim, são seis! Duas delas disponíveis no jogo de teste), eu vi que não é nada complexo ou que eu teria que ficar misturando elementos para desbloqueá-las.

Além das habilidades você também tem um inventário onde deve carregar suas armas, poções e amuletos. Você pode equipar as duas mãos, cabeça, braços, pernas, carregar um manto e uma armadura. E é aquele esqueminha clássico de sempre, cada um com seu peso e seus pontos de acordo com a classe e habilidades equipadas.

Além das habilidades astrais (Astral Relic) onde você destrava habilidades fortes de acordo com a classe dos seus personagens, podendo fazer um estrago nas suas batalhas ou te ajudar com defesas e outros.
E caso você tenha dificuldades em jogar somente um tipo de equipamento, não se preocupe! Em Mandragora você pode ter até dois sets diferentes! Nada te impede de você carregar duas espadas leves em suas mãos e no outro set carregar um machado pesado! E com isso, também apresentar duas combinações diferentes da Astral Relic.
Você coleta itens ao derrotar inimigos ou colher plantinhas e outros recursos como pedras, metais e outros para criar armaduras ou itens que possam te ajudar durante sua jogatina.

A única coisa que eu queria muito que Mandragora tivesse como opção era de ocultar o capacete do personagem enquanto você joga, no jogo Black Desert (Pearl Abyss) existe uma opção onde você se mantém equipado com o acessório, mas oculta ele para continuar exibindo a cabeça do personagem. Eu não gosto de ficar configurando o rosto do personagem e deixando ele todo estiloso para que eu quando equipo um capacete a cabeça dele some completamente!
Todo o aprendizado de equipamentos e a árvore de habilidade acontece de forma tão sutil no jogo que você logo estará preparado para conseguir criar coragem e até querer jogar outros jogos RPGs e Soulslike.
E apesar de todos os mestres que enfrentei durante minha jogada parecer ser muito difícil e punitivo, morrer em jogos do tipo são recompensadores! Afinal de contas, seus itens coletados e áreas exploradas permanecem desbloqueadas. Basta você tentar novamente e coletar as almas que você perdeu no local de sua morte anterior.

Será que vale a pena arriscar tudo de novo para reconquistar aquilo que perdeu? Fique atento!
Mandragora: Whispers of the Witch Tree está disponível para pré-venda no PC junto com uma empolgante edição Digital Deluxe. Os aventureiros podem esperar conteúdo exclusivo e a oportunidade de mergulhar no mundo sombrio da fantasia antes do lançamento oficial.
Para novidades e atualizações sobre Mandragora: Whispers of the Witch Tree, visite o site.
Sobre Primal Game Studio
Primal Game Studio é um estúdio independente de desenvolvimento de jogos fundado por veteranos do setor em 2012. Com sede em Budapeste, é uma equipe global de mais de 60 criadores apaixonados por jogos para PC e console com o objetivo de construir universos imersivos em uma ampla variedade de gêneros e temas.
Sobre Knights Peak Interactive
A Knights Peak Interactive, uma divisão da MY.GAMES, é uma editora de jogos que colabora com vários desenvolvedores em todo o mundo. Comprometida com a igualdade, ela apóia estúdios emergentes e estabelecidos para que alcancem novos patamares nos mercados globais e no desenvolvimento de marcas. A Knights Peak vê os jogos como portais para histórias imersivas, oferecendo aos jogadores uma infinidade de aventuras em um ambiente acolhedor. Para obter mais detalhes, acesse o site!
Acompanhe-nos na STEAM!
Se você curte jogar no PC, não deixe de nos acompanhar com todas as novidades e recomendações de jogos no nosso grupo e curadoria na STEAM. Participe!
Ajude-nos para que o site cresça e torne-se ainda melhor!
Contribua para que possamos continuar trazendo conteúdos descomplicados e fáceis de entender para que você possa aproveitar ao máximo!
Sobre o autor:
CapiLovers
Um casal (Erickitto e Gui), gaymer e pobre que se vira pra jogar da maneira que dá e quando dá. Gostamos de fofocar sobre games e animes!
Acompanhe CapiLovers nas redes sociais: